Número 9, de 02 de junho de 2020.
O Boletim InForme-se Bem! disponibiliza informações apuradas e já publicadas sobre os diversos aspectos da pandemia, além de serviços e dados, com o objetivo de combater a desinformação e suas consequências no atual momento. O Boletim será publicado às terças e sextas-feiras, no site do IFMG Campus Ponte Nova. É elaborado pelos docentes e estudantes vinculados ao Projeto de Ensino "Entendendo a Desordem Informacional".
Mais informações aqui: Projeto InForme-seBEM (IFMG/PN)
Notificações de "notícias urgentes" saltando na tela do telefone. Na TV, no lugar do futebol, debates ou especiais para discutir os impactos da pandemia. Os grupos de WhatsApp inundados de artigos sobre covid-19 que aquele seu parente "tinha que compartilhar".
Para a psicóloga comportamental Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), as reflexões de Frankl se prestam ao difícil período da quarentena vivida atualmente. Em entrevista ao Nexo, realizada por telefone em 20 de maio de 2020, Diniz afirma que o enfrentamento dessa fase passa por “viver de uma maneira que tenha significado”.
Um projeto de extensão do Instituto Federal (IF) Sudeste em Barbacena estuda a implementação de um sistema de ventilação não invasivo para diminuir a necessidade de intubação precoce de pacientes com a Covid-19.
Executivos de empresas farmacêuticas disseram nesta quinta-feira (28) que uma ou várias vacinas contra a Covid-19 podem começar a ser lançadas antes de 2021, mas alertaram que os desafios podem ser “assustadores”, pois estima-se que sejam necessárias 15 bilhões de doses para interromper a pandemia. “Se tudo correr bem e as estrelas estiverem alinhadas, teremos evidências suficientes de segurança e eficácia para que possamos tomar uma vacina (contra a Covid-19) no final de outubro”, disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla.
O mundo pós pandemia — as pessoas chamam de novo normal, mas eu não gosto desse termo — não será igual. Tudo será diferente, o comércio será diferente, as pessoas têm medo de ficar aglomeradas. E tudo mudou, ficamos 10 horas na frente de telas, a louça acumula, o sono foi afetado.
O programa Minuto da Checagem informando o internauta sobre a importância de verificar a veracidade de conteúdos recebidos ou acessados em redes sociais, aplicativos de celular e sites, antes de compartilhá-los. O programa alerta que, em época de pandemia, é necessário ficar atento para não acreditar em notícias falsas.
Em meio a tantas informações e a adaptação de todos à realidade imposta, estudantes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo criaram uma página em nosso site para reunir apenas as boas notícias ligadas ao coronavírus. Em meio a uma crise como nunca havia se experienciado, emergem inúmeras iniciativas positivas, descobertas incríveis que só poderiam vir à tona em meio a um caos como esse provocado por essa pandemia.
O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual em São Paulo começaram a receber denúncias sobre supostas curas da Covid-19 propagadas por líderes religiosos na internet.
O crescimento da presença da tecnologia em nossas vidas é cada vez mais evidente, assim como o acesso constante à informação se torna parte essencial de nosso dia-a-dia. Segundo análise desenvolvida pelo filósofo italiano Luciano Floridi, a informação é quantificável, estocável e transmissível e todas essas atribuições acabam sendo amplificadas pelo aumento constante de nossa dependência tecnológica, já que espalhar e ver notícias é hoje uma atividade simples e banal. Nesse sentido, nossos hábitos vêm se tornando cada vez mais digitais, à medida que todos os meios de comunicação e entretenimento vêm migrando para a internet. Aqui surge duas possibilidades críticas, às quais devemos ficar atentos: (i) a possibilidade de que uma parcela da população que não possua o privilégio de acesso às mídias digitais no futuro fique excluída e (ii) o surgimento de ondas de desinformação, na medida que não possamos mais alcançar os dados verídicos de forma autônoma.
Referência: The Fourth Revolution: How the Infosphere is Reshaping Human Reality, de Luciano Floridi (2014)