Número 11, de 09 de junho de 2020.
O Boletim InForme-se Bem! disponibiliza informações apuradas e já publicadas sobre os diversos aspectos da pandemia, além de serviços e dados, com o objetivo de combater a desinformação e suas consequências no atual momento. O Boletim será publicado às terças e sextas-feiras, no site do IFMG Campus Ponte Nova. É elaborado pelos docentes e estudantes vinculados ao Projeto de Ensino "Entendendo a Desordem Informacional".
Mais informações aqui: Projeto InForme-seBEM (IFMG/PN)
Os primeiros casos de uma estranha doença respiratória detectada na China há cerca de seis meses indicavam que um novo vírus estava por trás do problema. Desde então, um esforço científico e médico sem paralelos na história recente levantou enorme quantidade de informações sobre a Covid-19 e o causador da doença, o vírus Sars-CoV-2. Saiba o que aprendemos sobre o novo coronavírus ao longo desses meses de pandemia.
Priscila Cruz, 45 anos, sendo quase 20 dedicados ao setor no Brasil, nunca se viu tão “angustiada”. “Me faltam palavras pra definir o que o Brasil presencia na Educação hoje”. Ela acredita que a volta às aulas presenciais da rede pública no País se dará em agosto “num cenário otimista” da pandemia da covid 19 E alerta que os Estados rede pública no País se dará em agosto, num cenário otimista da pandemia da covid-19. E alerta que os Estados que não estiverem se planejando para isso já estão atrasados
A pandemia do novo coronavírus tomou as manchetes dos jornais a partir de março de 2020. Entre o avanço da doença e seus desdobramentos sobre a política e a economia, a covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus – tornou-se assunto incontornável nas pautas dos jornais, revistas e portais de notícia. E em quase todos os veículos jornalísticos, vemos um denominador comum: os gráficos.
O livro é de 2019, mas vai ganhar uma nova edição em paperback (brochura) em julho deste ano, e levou o pesquisador a escrever um prefácio que contempla a pandemia do novo coronavírus — cenário que ele vem vivendo bem de perto em Nova York, onde está desde o ano passado em sabático para um curso. Aliás, tão de perto que Smith teve sintomas leves de Covid-19 há algumas semanas. Apesar de não ter conseguido um teste, ele afirma que está bem e já se recuperou totalmente. O professor conversou com o TAB sobre como o livro ajuda a marcar a transição do “velho mundo” para o que quer que venha pela frente.
Uma equipe com pesquisadores de várias áreas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se uniu para criar um equipamento capaz de neutralizar vírus e bactérias que estejam circulando no ar. O objetivo é que as pessoas consigam eliminar boa parte do coronavírus que estiver nos ambientes, inclusive em casa, com um aparelho de preço acessível. A pesquisa está bastante adiantada e já apresentou bons resultados nos primeiros testes realizados.
Por que algumas pessoas infectadas com o novo coronavírus apresentam apenas sintomas leves ou ficam assintomáticas? É uma das grandes dúvidas que a comunidade científica está tentando esclarecer sobre a covid-19. Para responder a essa e outras perguntas sobre o novo coronavírus, especialistas de todo o mundo estão tentando entender como nosso sistema imunológico responde quando é atacado pelo SARS-CoV-2.
Circula pelas redes sociais um vídeo com a afirmação de que o interior do Hospital Municipal de Campanha do Anhembi, em São Paulo, está vazio. A construção emergencial foi feita para tratar pacientes de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Durante 3 minutos e 40 segundos, as imagens também mostram leitos inacabados e aparelhos desativados, em uma grande área desocupada. Um homem de máscara circula pelo local e, enquanto são mostradas as cenas, critica o gasto público feito com a unidade de saúde. É falso.
Sempre que somos atacados por uma calamidade, como agora, é tentador olhar para o passado em busca de orientação sobre o que fazer ou, ao contrário, o que não fazer. São quase 1500 anos desde a Praga de Justiniano e, com a peste bubônica, a varíola, o cólera, a gripe, a pólio, o sarampo, a malária e o tifo, há um epidêmico número de epidemias para nos fazer refletir.
O filósofo Jaron Lanier acredita que devemos sair das redes sociais. Afirmou que estamos perdendo nossa liberdade, já que essas empresas têm total acesso aos nossos dados, sentimentos, humor, gostos e etc. Com isso, nos expõe apenas a conteúdos que provavelmente iremos gostar, considerando que outras pessoas em situações semelhantes gostaram. Isso nos torna mais extremistas, na medida em acabamos expostos apenas a conteúdos já comuns em nossas vidas, nos privando de ver ideias novas. Isso também faz com que as nossas certezas individuais sejam cada vez mais fortalecidas, já que aqueles que publicam essas ideias acabam atingindo pessoas semelhantes e que concordam com eles, recebendo assim reações positivas. Com isso, bolhas são formadas, e certas respostas passam a se tornar “senso comum” dentro de certo grupo. Ao mesmo tempo, se tornam “ofensas” em outro, e com esse processo as discussões passam a se resumir em “lacradas” e “mitadas”, sem nenhum tipo de reflexão mais aprofundada.
Sugestão de leitura: LANIER, Jaron. Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais. Tradução de Bruno Casotti. Editora Intrinseca, 2018.