Boletim 12

Número 12, de 12 de junho de 2020.

1. Veículos de comunicação formam parceria para dar transparência a dados de Covid-19

Em uma iniciativa inédita, equipes de todos os veículos vão dividir tarefas e compartilhar as informações obtidas para que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus. O balanço diário será fechado às 20h.


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2. Informação verificada sobre o coronavírus

Diante da “infodemia” de rumores e de notícias e conteúdos falsos, os checadores da América Latina se uniram para compartilhar informações verificadas e confiáveis sobre o novo coronavírus e a Covid-19. Ao unir esforços com plataformas também da Espanha e de Portugal, temos a intenção de levar conteúdo de qualidade aos leitores de todos os países que tenham o espanhol e o português como idioma nativo. Em muitos casos, um mesmo conteúdo falso circula em diferentes países. Por isso, é importante poder contar com o trabalho e a ajuda de outros checadores para desmentir mais rapidamente um boato e evitar sua propagação. As informações desta base de dados podem ser republicadas livremente, desde que sejam dados os devidos créditos à plataforma produtora e que seja acrescido o link original da publicação.


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3. Epidemia de fake news

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a rápida difusão de fake news sobre a Covid-19 assemelha-se a uma curva epidêmica: “uma abundância excessiva de informações dificultando a localização de fontes, informações e orientações confiáveis”. A doença causada pelo novo coronavírus já matou mais de 390 mil pessoas no mundo todo e totaliza aproximadamente 6,8 milhões de casos confirmados pelo globo. O Brasil é o segundo país com mais casos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A OMS afirma que o Brasil é um novo epicentro da pandemia, com cerca de 700 mil casos e 36 mil mortes. Com a preocupação, cresce a produção e a difusão de notícias falsas que prometem um cenário melhor ou tentam apontar culpados para a situação.


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4. Afinal, qual é a letalidade da Covid-19?

Nos últimos meses, aprendemos muito sobre o novo coronavírus. Parece que as pessoas podem transmitir o vírus sem apresentar sintomas, que as partículas do vírus se espalham por meio de um aerossol duradouro e que a falta de sentido de paladar é um sinal surpreendente da infecção. Mas ainda estamos com dificuldades para responder o que parece ser a pergunta mais difícil de todas: qual é a capacidade do Sars-Cov-2 de matar? É uma pergunta que perpassa os debates sobre os danos e benefícios causados pelas medidas de quarentena, e sobre como deve ser conduzida a reabertura do Brasil.


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5. É falso que OMS concluiu que assintomáticos não transmitam Covid-19

Circula nas redes sociais que pacientes assintomáticos não transmitem o novo coronavírus, que causa a Covid-19. Essa informação começou a ser disseminada após a chefe do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria van Kerkhove, afirmar que a transmissão da doença por pacientes sem sintomas de Covid-19 parece ser “rara”. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado.


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6. É preciso limpar os celulares que levamos para a rua

Como se não bastasse lavar as mãos várias vezes ao dia e desinfetar as compras que trazemos para a casa, a pandemia da Covid-19 traz ainda mais um compromisso com a sua prevenção: o cuidado com os telefones celulares que levamos às ruas.


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7. Tire suas dúvidas sobre o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19

Temas abordados: Como estudos falhos tornaram a cloroquina uma falsa esperança de cura da Covid-19; Os padrões para testes de novos usos de medicamentos que a cloroquina não passou; Por que pesquisas mal feitas atrapalham a busca por um tratamento eficaz da doença; Quais os efeitos da cloroquina no organismo e os perigos de seu uso indiscriminado;


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8. Desigualdades sociais dificultam fim da pandemia

A pandemia é para todos, mas a quarentena, não. Trabalhar remotamente é privilégio de quem tem acesso à internet -- e o distanciamento social é garantido apenas para a pequena parcela da população que vive em casas espaçosas.


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9. Excesso de informações e de exigências pode trazer riscos à saúde mental

Mal amanhece e os números da pandemia, as últimas notícias e as listas de afazeres servem como um despertador, não para o dia que começa, mas para a realidade que se instalou com a chegada da covid-19. Dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr) apontam um aumento expressivo no consumo de dados de internet no país desde março. O trabalho remoto e a educação domiciliar respondem por parte desse aumento, mas a avalanche de informações sobre a crise global também é responsável pelo consumo elevado de dados. O excesso de informação e de demandas são fatores de estresse, angústia e medo que podem levar ao desenvolvimento de transtornos mentais ou agravar quadros pré-existentes.


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10. Distância física e harmonia comunitária e social

A situação que estamos experimentando no planeta é inédita. Houve, sem dúvidas, pandemias e crises financeiras no passado. Esta é a primeira vez que uma pandemia e uma crise financeira acontecem ao mesmo tempo, a segunda motivada pela primeira. As relações entre as duas são difusas. Uma pergunta é: em que medida uma economia de crescimento desmedido criou as condições para que se originasse a pandemia? A outra pergunta é motivada pelo fato de que, até o momento, a maior quantidade de pessoas infectadas esteja nos países industrializados do Ocidente. Na China (mas também na Coreia do Sul, em Taiwan e em Singapura), as estatísticas são menores e o controle da propagação é mais efetivo.


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