Número 5, de 19 de maio de 2020.
O Boletim InForme-se Bem! disponibiliza informações apuradas e já publicadas sobre os diversos aspectos da pandemia, além de serviços e dados, com o objetivo de combater a desinformação e suas consequências no atual momento. O Boletim será publicado às terças e sextas-feiras, no site do IFMG Campus Ponte Nova. É elaborado pelos docentes e estudantes vinculados ao Projeto de Ensino "Entendendo a Desordem Informacional".
Mais informações aqui: Projeto InForme-seBEM (IFMG/PN)
Dos tipos selecionados, a cirúrgica é a mais eficiente na filtragem. Algodão puro, o algodão com poliéster e o linho têm o melhor desempenho entre os artesanais.
A revista Science publicou um artigo que confere os fatos e expõe as informações falsas relatadas recentemente. Os principais pontos descritos no artigo mostram que muitas vezes somos enganados por discursos pretensamente científicos, que apenas buscam confundir e desinformar.
Na ausência de vacinas e tratamentos contra a Covid-19 que sejam seguros e eficazes, é fundamental adotar medidas não farmacológicas (como distanciamento social e restrição de viagens), ajustadas à realidade local, para minimizar a exposição das pessoas ao novo coronavírus. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem elaborado uma série de ferramentas, em apoio ao Ministério da Saúde do Brasil, para auxiliar os governos na tomada de decisão sobre essas ações – incluindo indicadores.
As publicações que afirmam que a mulher foi encaminhada com vida para um necrotério são fake news. Elas têm viés negacionista em relação ao novo coronavírus, assim como outras notícias falsas que têm sido usadas para impor a ideia de que os números referentes à covid-19 no Brasil são inflados por autoridades — como histórias mentirosas sobre caixões enterrados vazios ou com pedras.
Conduzido pelas pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Claudia Galhardi e Maria Cecília de Souza Minayo, um recente estudo apontou as principais redes sociais propagadoras de notícias falsas sobre o novo coronavírus no Brasil. A pesquisa, que analisou denúncias e notícias falsas recebidas pelo aplicativo Eu Fiscalizo entre 17 de março e 10 de abril, mostra que as mídias sociais mais utilizadas para disseminação de fake news sobre o novo coronavírus foram Instagram, Facebook e WhatsApp.
Um vídeo que mostra presidiários algemados sem máscara entrando em uma agência do Banco do Brasil tem viralizado nas redes sociais. As mensagens dizem que o vídeo foi feito durante a pandemia de coronavírus e que os detentos receberam prioridade de atendimento, enquanto outras pessoas precisam esperar em filas para receber o auxílio emergencial. É falso.
Mesmo com os esforços da comunidade científica e da imprensa, ainda há muita desinformação circulando a respeito do novo coronavírus. Por isso, toda iniciativa de divulgação científica responsável e bem embasada é positiva. Há várias delas sendo conduzidas pela USP e pesquisadores ligados à Universidade, e acaba de surgir uma nova: a plataforma Covid Verificado, que tem a proposta principal de fazer checagem científica de informações relacionadas à Covid-19. O projeto foi desenvolvido por um grupo de alunos de mestrado e doutorado do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. Além de um site, os pesquisadores também mantêm uma página no Instagram e no Facebook.
Circula pelas redes sociais um vídeo em que uma equipe de um estabelecimento de saúde, munida de equipamentos de proteção individual, anda pelos corredores do lugar e apaga as luzes das salas. Eles mostram cartazes com mensagens de otimismo: “Vai”, “Ficar”, “Tudo”, “Bem” e “Vencemos”. É falso.